quinta-feira, 30 de abril de 2015

CAKE - Uma razão para viver

Friends. Quem não lembra dessa deliciosa sitcom americana, lá dos idos dos anos 90 ? O seriado ficou no ar por 10 anos, transmitido por vários países, inclusive o Brasil. Ainda hoje, a Warner reprisa a série, no Brasil, e, embora os diálogos já estejam gravados na nossa memória, ainda assim, é impossível não rir.
Friends fez tanto sucesso que os atores chegaram a ganhar 1 milhão de dólares, por episódio. É, não é pouco.
Todos os personagens fizeram sucesso. Cada um a seu jeito, todos eram divertidos e alguns..... invejados. Que mulher não gostaria de ter o cabelo, os olhos, a cor bronzeada da Rachel Green, personagem da Jennifer Aniston ? E as roupas ? Bem, nessa época, Aniston estava na casa dos trinta anos, e seu sorriso brejeiro, contagiava. Por que estou escrevendo sobre Friends ? Na verdade, o foco é Cake.

O filme Cake estréia nessa quinta feira, por aqui, e traz como personagem principal, Jennifer Aniston, hoje com 46 anos. 
Aniston é Claire Simmons, uma mulher amarga, depressiva e machucada, física e psicologicamente. Um acidente sofrido, marca a vida de Claire, que busca em um grupo de apoio, um jeito de viver.
Nesse grupo, conhece a história de uma moça que se suicidou. Esse é o gatilho do filme. Claire, fica obcecada pela história da moça, sua vida e trágico fim.


Algumas atrizes apostam na fórmula " vou fazer uma feiona e vou ganhar o Oscar ". Não é bem assim. Funcionou, por exemplo, com a belíssima sul - africana Charlize Theron, em Monster, filme pelo qual ganhou o Oscar de melhor atriz. Não funcionou com a eterna Rachel.

Adoramos Jennifer Aniston, mas embora ela tenha ficado triste por não ter sido indicada ao Oscar 2015, vamos combinar que ela é melhor atriz de comédia, do que dramática. Assim, Cake fica devendo. Não só pela interpretação de Aniston, em alguns momentos, extremamente falsa (observe como a personagem anda. Como se estivesse grávida ),como pelo argumento e roteiro do filme. Pretensioso. A cena final chega a ser patética. 
Cake - uma razão para viver , não emociona.

Na minha opinião, o filme está mais para regular, do que bom. Porém, se você deseja ver Jennifer Aniston, sem maquiagem, com cabelo desgrenhado, usando roupas horríveis, totalmente sem glamour, tipo gente, como a gente, corre para o cinema.Não perca a oportunidade de descobrir que toda mulher pode ser linda. Só depende da produção.

quinta-feira, 2 de abril de 2015

O ANO MAIS VIOLENTO

Estreia, hoje, por aqui, o filme O Ano mais Violento. Ambientado em Nova York, em 1981, quando os índices de criminalidade eram alarmantes, o filme de J.C.Chandor, que dirigiu o ótimo Até o Fim, com Robert Redford, lembra?, não podia tratar de outa coisa a não ser, violência. Mas o faz de forma palatável, sem espirrar sangue nos espectadores da primeira fila, e sem embrulhar o estômago com pipoca.

Conta a história de um gângster, que pensa que não é gângster, casado com a filha de um gângster que tinha certeza que era gângster. O papel principal é do ator Oscar Isaac, que atuou em Inside Llwyn Davis: Balada de um Homem Comum.Pouco badalado por aqui, mas que teve duas indicações ao Oscar.
Voltando ao filme. Oscar Isaac é Abel Morales, um homem educado, charmoso, que tenta ser ético e correto nos negócios. Sua esposa, Anna, a tal filha do gângster, já traz nas veias, o DNA um pouco corrompido. É o tal negócio, quem sai aos seus não degenera.Anna é representada por Jessica Chastain, que ganhou o Globo de Ouro, por A Hora mais Escura. E por já ter atuado em filmes de grandes bilheterias,ficou devendo.Sua personagem passa batida, e quando pensamos que ela vai aprontar, sai de cena.

Abel Morales passa todo o filme travando uma batalha com ladrões de combustível. Sim, o negócio de Morales é uma empresa de combustível, herdada do sogro e que alguém está disposto a levá-lo à ruína, roubando a carga dos caminhões da empresa. Além dessa dor de cabeça, a promotoria da cidade está nos calcanhares do moço.

Filme de época, bem feitinho, às vezes arrastado,às vezes previsível, mas que vale uma ida ao cinema. Eu vi,e gostei.