

Se formou em Belas Artes, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e não parou mais.
Se casou aos 21 anos, apanhou do marido, deu queixa na polícia, e nada aconteceu. Foi quando Panmela descobriu que sua arte poderia ser uma forte ferramenta para ajudar outras mulheres, que também sofrem de violência doméstica.
Junto com outras meninas, fundou a Rede NAMI, que tem como objetivo difundir a Lei Maria da Penha e mostrar para outras mulheres que elas não precisam ser oprimidas e humilhadas por seus companheiros.
Hoje são mais de 200 grafiteiras que fazem parte da NAMI, espalhando arte e cumprindo um papel social.
Panmela já ganhou diversos prêmios internacionais de muita relevância para o mundo das artes e de conotação social. Suas obras estão expostas em lugares como Berlim, Toronto, Paris, Nova York. Foi considerada pela revista Newsweek como uma das 150 mulheres, mais influentes do mundo.
A grafiteira carioca foi homenageada em Nova York, por ocasião do Dia Internacional da Mulher, e está com alguns de seus grafites expostos, na Pop Internacional Galleries, em Manhattan. Fica a dica.
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