Estreou nesta sexta feira o filme Anna Karenina do diretor Joe Wrigth.
Wright é craque em dirigir filmes de época, basta ver os excelentes Orgulho e Preconceito e Desejo e Reparação, dirigidos por ele.
O filme se baseia no livro, de mesmo nome, do escritor russo Leo Tolstoi, publicado na segunda metade do século 19. O início do livro tem uma frase que ficou famosa na literatura mundial, e que diz " Todas as famílias felizes são iguais.As infelizes o são cada uma a sua maneira".Essa frase diz muito do filme.
Anna Karenina é um romance, ambientado na Russia de 1874, e fala de um triângulo amoroso vivido entre Anna,o aristocrata Alexei Karenin, seu marido, e o Conde Vronsky.
Anna viaja para Moscou para consolar a cunhada e conhece o jovem Vronsky. Se envolve com ele e contra tudo e contra todos, vive uma louca paixão, dessas que rasgam o coração. Anna ultrapasse limites, transgride e se expõe.E por conta desse amor proibido, logo sente o peso do preconceito.
Em uma das cenas, Vronsky pergunta a uma nobre senhora porque não convidava Anna a sentar-se junto a ela. A senhora responde " .. se ela tivesse desrespeitado a lei eu convidaria, mas ela quebrou as regras".Anna encontra o céu e o inferno.
O filme é estrelado pela magérrima inglesa Keira Nnigtley (de Orgulho e Preconceito), que apesar dos dentes tortinhos, é linda. Keira faz o papel de Anna com dignidade. O papel de Karenin é vivido pelo quase sempre lindíssimo, charmoso, calvo e também inglês Jude Law (Closer,Sherlock Holmes).Law faz o insosso e generoso marido de Anna de forma brilhante.O triangulo se fecha com o jovem ator Aaron Taylor Johnson, de 22 anos, que vive o Conde Vronsky,e as vezes escorrega um pouco na prepotência, mas não compromete.
Importante observar que o diretor optou por fazer o filme quase sempre ambientado em um teatro.Até corrida de cavalo tem.
Anna Karenina foi indicado ao Oscar em diversas categorias e levou o de Melhor Figurino. Elegantérrimo.
Fica a dica.
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