
O Mordomo da Casa Branca é um filme que fala sobre segregação racial, um tema recorrente sobre o qual já assistimos dezenas de produções cinematográficas, com enfoques diferentes, as vezes os mesmos, algumas melosas, outras clichês..., mas o fato é que falar sobre racismo, quase sempre dá uma boa história.
Se o diretor for bom e reunir um elenco de craques, aí o sucesso é certo.
Acho que por aqui, O Mordomo não fez o sucesso que merecia, mas eu recomendo que, quem não viu, deve ver.
O diretor é o americano (não podia deixar de ser) Lee Daniels, que dirigiu Obsessão, Preciosa, A última ceia, entre outros. Na minha opinião, O Mordomo é o melhor trabalho de Daniels. Ele conseguiu fazer um recorte na história americana, no seu lado mais vergonhoso, e acertar a mão para contar a vida de um negro vivido por Forest Whitaker.


Gaines aprendeu a ser um negro num mundo de brancos e é agradecido por isso, mas seu filho mais velho, não. Luta pela igualdade racial, pondo em risco a vida.
Gaines vive o conflito de servir ao presidente e ter seu filho lutando contra as instituições.
Por outro lado, precisa administrar sua vida em família com uma mulher que reclama sua ausência constante, chora e teme pela vida do filho e se envolve com o álcool.
O filme reúne um grande elenco de atores de expressão, mas Forest Whitaker como Gaines e Oprah Winfrey, como Gloria, sua esposa, estão imperdíveis.
Acho que tem cheirinho de Oscar.
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