quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

PHILOMENA

Quando um filme é baseado em fatos reais, não dá para fazer de conta que é mentira e nada daquilo aconteceu. Quando a história mexe com nossas emoções de forma desconfortável, é sempre melhor achar que tudo não passa de coisa de cinema, mas com Philomena não é assim. Terminamos o filme pensando quantas Philomenas  existem por aí, ceifadas no direito de ser mãe.
Philomena fica grávida quando adolescente, é abandonada pela família em um convento, que logo providencia que seu filho seja adotado.  
Não há um dia sequer, nos próximos 50 anos, que o coração dessa mulher não lembre de seu filho. Após sucessivas buscas mal sucedidas, Philomena encontra um jornalista disposto a ajudá-la a encontrar seu filho. A partir daí, descobrimos uma senhora sensível, generosa e divertida que nunca perdeu a esperança. 

A excelente Judi Dench, a qual estamos acostumados a ver no papel da fria e calculista M, nos filmes de James Bond, é Philomena, a doce senhora. Repare no olhar de Dench quando se refere ao filho. Inesquecível.

Philomena é um dos filmes indicados ao Oscar 2014 e Judi Dench, indicada como melhor atriz.
Esse ano o páreo está duro tanto para melhor filme, como para melhor atriz. 

Antes que chegue o dia da entrega das estatuetas, corra para o cinema e não perca Philomena, um grande filme.
Fica a dica. 

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