domingo, 21 de abril de 2013

Ginger & Rosa

Ginger e Rosa são adolescentes e amigas inseparáveis desde a maternidade. Ginger é filha de uma artista plástica frustrada e um inlectualóide. Rosa cresceu sem pai, e vive com a mãe, a quem ela despreza.
Ginger quer viver, Rosa quer o amor eterno.
O filme acontece nesse contexto,no ano de 1962,em Londres, tendo como pano de fundo a guerra fria,  com o mundo atormentado pela possibilidade de uma guerra nuclear entre EUA e Russia.

Adolescentes são criaturas em crise.Os problemas, em geral, vistos com lentes de aumento.Medos, insegurança, conflitos internos e externos.As vezes se sentem rejeitados, as vezes super homens,as vezes superiores.Mas sempre incompreendidos. As vezes são rebeldes sem causa.Por vezes, todos os sentimentos se justificam.

No caso de Ginger é real. Talvez sua vida seja abreviada pela guerra iminente e ela se sente responsável por salvar o mundo, ou pelo menos fazer alguma coisa que impeça a destruição de boa parte do planeta.Além disso, seus pais vivem as turras.Mas Ginger tem Rosa, sua melhor amiga.
Por outro lado Rosa idolatra o pai de Ginger e não está nem aí para o mundo.

O mundo não acabou, a guerra nuclear não aconteceu, mas o mundo de Ginger caiu.Algumas coisas quando acabam doem imensamente, muito mais que uma bomba atômica.

O filme é certinho,legalzinho, mas não me emocionou.Talvez a racionalidade dos personagens, com rasgos de coração aqui e ali, não provoquem empatia. Não sei.

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