quarta-feira, 29 de maio de 2013

New York, New York - parte II

No post New York, New York falei que os nova-yorkinos não frequentam midtown. Deixam para os turistas.Mas tem uma rua, em Downtown, muito frequentada pelos nativos, que nós turistas, não podemos deixar de conhecer.A Stone Street.A rua Stone foi a primeira rua a ser pavimentada com paralelepípedos,em Manhattan.Fica escondidinha no Distrito Financeiro e é frequentada pelos executivos da Wall Street e muita gente bonita.É repleta de bares ao ar livre e um lugar perfeito para tomar um chopp no verão de Nova York, na volta da visita à Estátua da Liberdade.
Quem vai em julho visitar a big apple, não pode perder.
Fica a dica.

sábado, 25 de maio de 2013

Qual é o nome do bebê?

Qual é o nome do bebê ? é um filme francês, cujo o título em português  é muito bobo e não atrai ninguém às salas de exibição.O título em francês é bem melhor " Le Prénom".
Porém, apesar do nome idiota, vale a pena dar uma chegada ao Estação Botafogo.O filme é ótimo.Muito inteligente, divertido e totalmente possível.
É uma comédia dramática, muito mais comédia que drama.
Em uma reunião familiar, um dos personagens revela que está "grávido", e para incrementar a notícia, pede aos demais que adivinhem o nome do bebê.Apesar de todas as tentativas, ninguém acerta.Quando o nome é revelado pelo futuro papai, inicia-se uma discussão divertidíssima, que culmina em confissões constrangedoras.
Os atores são ótimos e a direção precisa.Um programão.
Fica a dica.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

NEW YORK,NEW YORK

O triste acontecimento em Oklahoma tem me feito pensar nos Estados Unidos, e nas dores e delícias daquele país ser o que é.Pensamento vai, pensamento vem, e cheguei a Nova York, cidade que tanto gosto.
Falar sobre Nova York é meio chover no molhado.Todo mundo já foi a NY. Quem não foi quer ir, quem não quer, devia.O fato é que todo mundo conhece um pouco de uma das dez cidades mais visitadas no mundo.
Nova York, para nós brasileiros, ficou um pouco estereotipada como uma cidade para fazer compras.Um grande shopping center.Até é.
Os impostos naquela cidade são bem menores que os praticados por aqui.E aí, é quase impossível resistir aos óculos, relógios, tênis,máquinas fotográficas...O Woodbury Commom, outlet em Albany, capital do estado de Nova York,não me deixa mentir. A loja BH em Manhattan, também não.Os preços de material fotográfico são imbatíveis.
Mas não se deve gastar dinheiro de passagem e hospedagem só pelas compras.Nova York é muito mais que isso.
Não tanto pela geografia(NY não é o Rio de Janeiro), não tanto pelo estilo das pessoas(NY não é Londres),não tanto pela limpeza(NY não é Viena), nem pelo romantismo(está longe de ser Paris). O que me encanta naquela cidade é a incrível energia.Parece um caldeirão multicultural, com imigrantes de todas as partes do planeta, e que já representam mais de 30% da população da cidade.Nova York é a cidade com a maior diversidade linguística do mundo, com cerca de 800 idiomas falados em seu território.
Recebe cerca de 50 milhões de visitantes,todos os anos.

A cidade é dividida em três parte: em uptown ficam os ricos e famosos,em downtown os artistas, alternativos e boêmios e em midtown, nós, turistas.Dizem que os nativos não se misturam.Tudo bem, midtown é ótimo.
É lá que estão concentrados mais de 40 teatros, em torno da Broadway. A iluminadíssima Times Square, sempre lotada de turistas.Empire State, Rockefeller Center, Top of the Rock, a belíssima igreja de Saint Patrick, o Museu de Arte Moderna(MoMA). O Metropolitan Museum of Art(Met), o Guggenheim e o Museu de História Natural estão um pouquinho mais para cima, mas bem perto para os turistas.

O Central Park é o meu lugar favorito em Manhattan, principalmente no outono.O colorido das folhas das árvores e o friozinho gostoso fazem do lugar, um dos mais agradáveis para passear.


Nova York é assunto para umas dez postagens.Lugares incríveis,cenários de filmes, cupcakes famosos...mas fica pra próxima.


Por enquanto, fica a dica.Vá a Nova York.





segunda-feira, 20 de maio de 2013

O Rio de Janeiro continua lindo.........

Gosto de programas de entrevista.É uma oportunidade de conhecer melhor pessoas públicas-artistas,escritores,cantores,políticos...Quando o entrevistador é talentoso, ele consegue arrancar a máscara do entrevistado e desnudá-lo de sua "cara para o grande público".Foi assim que passei a admirar algumas pessoas pelas quais eu não dava nada e que conhecia pouco do trabalho delas.Também descobri que algumas a quem eu tinha em alta conta, são bem assim-assim.E outros, decepção total.O programa da Marília Gabriela no GNT é bacana e a Marília, uma entrevistadora talentosa.
Assim, ontem, domingo, assistia a entrevista do carioca Artur Xexéo,jornalista,escritor e roteirista, quando lá pelas tantas, Marília Gabriela pergunta ao Xexéo se ele concorda que a vida cultural no Rio de Janeiro só existe, graças a Tv Globo. Xexéo, claramente constrangido responde que não,e que apesar da importância da Globo,o Rio sempre teve vida cultural antes da emissora, e que continuaria a ter, se ela deixasse de existir.

Não é a primeira vez que a paulistana Marília Gabriela se refere ao Rio de uma forma menor.Em outras oportunidades, ela também se mostrou bairrista e preconceituosa.Para a apresentadora, S.Paulo é " o tambor do Brasil", nas palavras dela,em outro programa.
Não podemos menosprezar a importância econômica nem cultural daquela cidade.Mas achar que o Rio de Janeiro é só praia e água de côco é tão antigo e fora de moda!
Os paulistas não nos perdoam pelo nosso jeito de ser, muito menos pela belíssima cidade onde moramos. Para eles, cariocas trabalham pouco,só querem saber de praia e culturalmente, são fraquinhos.Visão totalmente equivocada.

Algumas das pessoas mais ilustres desse país são cariocas:Fernanda Montenegro, Vinicius de Moraes,  Oscar Niemeyer, Machado de Assis.....

Os paulistas que me desculpem, mas o Rio de Janeiro continua lindo..... e os cariocas também.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

TERAPIA DE RISCO

Não acredite na crítica de O Globo sobre o filme Terapia de Risco, do diretor Steven Soderbergh ( Erin Brockovich, Onze homens e um segredo,entre outros sucessos). O filme é bem legal e merece ser visto.
O diretor é bom, os atores também e a história bem interessante.
Imagine que você é um psiquiatra bem sucedido, casado, com um enteado e uma vida bacana. Por acaso, você esbarra numa mulher que tentou o suicídio e está internada no hospital onde você trabalha.
Essa mulher tem um marido recém saído da cadeia e que tenta retomar a vida.Essa mulher tem uma ex-psiquiatra que fornece a você algumas informações do passado da moça.De repente, sua vida sofre uma reviravolta e exige que você tenha coragem,determinação e criatividade para tê-la de volta.
Esses são os ingredientes para virar de cabeça pra baixo a vida do Dr.Jonathan Banks, personagem do charmosíssimo ator inglês Jude Law ( O amor não tira férias, Closer, entre outros). A mulher suicida é vivida  pela ótima Rooney Mara ( A rede social e Milennium- Os homens que não amavam as mulheres ), que está quase irreconhecível se comparada a personagem maluquinha de Milennium.
O marido,ex-presidiário, é o personagem de Channing Tatum que, recentemente,mostrou seu corpaço no filme Magic Mike.
A psiquiatra da moça é a ainda bela, mas já envelhecida,Caterine Zeta-Jones que fez O Terminal,Chicago,Marca do Zorro e outros.
Sim, o filme gira em torno da moçoila-suicida-doidinha.
Tem uma trama legal e até certo ponto,surpreendente.
Vale dar uma olhada.Diversão certa.

Importação de MÉDICOS

O governo federal anunciou a meta de 2,5 médicos por 1000 habitantes.Esse índice será facilmente atingido em 8 anos, sem intervenção do governo, uma vez que o país chega perto dos 400 mil médicos, o que hoje já permite ter a taxa de 2 médicos por 1000 habitantes, segundo o Cremesp,em relatório de fevereiro de 2013.
Ora, então qual a razão para importar médicos de Cuba, Bolívia e Argentina?
A qualidade dos cursos desses países é questionada pela comunidade médica brasileira.
Em geral, aqueles estudantes que não conseguem passar para universidades públicas, no Brasil e não conseguem pagar pelos cursos particulares, que são caríssimos, tentam a sorte naqueles países.
Parece que o governo brasileiro, que tem "exigido" qualidade dos cursos das universidades brasileiras, não permitindo a abertura de novas vagas em algumas faculdades de medicina, não pretende revalidar o diploma dos profissionais importados, através de prova, afrouxando as regras existentes.
O que ocorre no Brasil é a má distribuição da medicina, a desigualdade de distribuição de médicos pelas regiões do país. Some-se a isso,a péssima gestão da coisa pública.
Os estudantes, após formados, tendem a migrar para o sudeste e para as grandes capitais em busca de melhores salários e infraestrutura de trabalho.Nesses centros, trabalham em consultórios, se submetendo a ganhar uma miséria dos planos de saúde.Aqueles mesmos planos para os quais pagamos uma fortuna,mensalmente.Outros trabalham em plantões nos hospitais públicos, sem nenhuma condição de atendimento.Falta medicamento,limpeza,leitos,administração......e profissionais !Como se estão concentrados no sudeste e nas grandes capitais? Como se estamos tão perto da meta do governo?
O Brasil tem tradição de não construir para colher os frutos mais a frente.Opta,sempre, pelas soluções mais fáceis e mais imediatas.
Tem sido assim em vários setores, seja na economia (reduz IPI),na educação(cria cotas), na saúde(importa médicos),e por aí vai.
Hoje importamos médicos, amanhã engenheiros, depois economistas(aliás estamos precisando), professores, doutores.....
Enquanto o Brasil não apostar todas as fichas numa educação de verdade,com qualidade, começando no primeiro ano de ingresso da criança na escola, nossa balança comercial sempre será deficitária e nosso capital intelectual medíocre.

sábado, 4 de maio de 2013

Joaquim Barbosa

Joaquim Barbosa é um desses brasileiros dos quais sentimos orgulho.É íntegro, correto, firme e implacável quando se trata de corrupção e falcatruas.Assim ele se mostrou no caso do mensalão.
Nasceu de uma família pobre, foi faxineiro, batalhou, estudou, fez doutorado no exterior, fala vários idiomas e é ministro do STF.Venceu pelas próprias pernas.Essa é a face do Joaquim Barbosa que ficamos conhecendo durante o processo do mensalão.
Ficou famoso nas redes sociais e apontado por muitos, como um forte candidato a Presidente do Brasil.
Mas apesar de ser um orgulho para si mesmo e para todos os brasileiros, e só ter motivos para seguir adiante, o ministro não conseguiu superar o fato de ser negro, num país com 50% de negros, mas que segundo ele, continua a ser um país de brancos.Como se o fato de ser negro precisasse ser superado, somos todos um pouco negro.
O ministro não perdoa o Brasil por ser de origem humilde,negro e ter batalhado com muito suor para ser alguém.
A cada aparição pública do Joaquim Barbosa, eu me decepciono um pouco. Ele tem mostrado um lado amargo, rancoroso, autoritário e muitas vezes mal educado.As dores do ministro não são apenas na coluna, são também na alma.
Triste ver alguém quem consideramos um exemplo, mandar um jornalista  voltar para o seu lugar e chafurdar como os repórteres sempre fazem. Desaponta ver o ministro, representando o Brasil em um Congresso sobre a liberdade de imprensa, na Costa Rica, falar tão mal das nossas instituições e o pior, em inglês.Não bastando relatar de forma exagerada, tendenciosa e pejorativa as nossas idiossincrasias,o ministro renegou também o português. A bronca é livre,e assim deve ser, dentro do Brasil.Fora do Brasil, o que esperamos de uma pessoa do Supremo Tribunal Federal é a imparcialidade analítica.
A dor está marcada a ferro e fogo na alma do ministro.