quarta-feira, 30 de julho de 2014

Quando foi que ele parou de te tratar como princesa?

Em meio a tantos conflitos e  violência no Oriente Médio, que começou em 2011 e se acirrou nas últimas semanas entre judeus e palestinos. Em meio a tanta intolerância e preconceito, tanta estupidez, que cega e despreza o ser humano, que mata em nome da terra, que odeia mais o inimigo do que ama seus filhos, uma voz se levanta para denunciar a violência contra a mulher.

Um artista do Oriente Médio, cuja a identidade é desconhecida e que usa o pseudônimo Saint Hoax, usa os personagens dos contos de fadas para chamar a atenção para a violência doméstica. Usa aqueles mesmos personagens que todos nós conhecemos e que nos acostumamos a ver felizes, no final da história.
Mostra as princesas com hematomas,assim como tantas mulheres são marcadas, consequência da agressão covarde, geralmente, cometida pelos maridos.
Por medo, ou por achar que não possuem mais opções na vida, ou por vergonha, poucas vítimas denunciam à polícia aqueles que fazem de sua vida, um inferno.
Aqui no Brasil, existe a Lei Maria da Penha que protege as mulheres de seus agressores, existe Delegacias especiais de atendimento à mulher, mas ainda assim, a maioria delas acredita que vai melhorar, um dia "ele pára de bater."
Saint Hoax usa em sua campanha contra a violência  a frase " Quando foi que ele parou de te tratar como princesa?"

O artista também denuncia o abuso sexual, que segundo pesquisas, 46 % de estupro de menores, acontecem dentro de casa, cometidos por parentes.

A vida nem sempre é um Conto de Fadas, daqueles que vemos no cinema e nos emocionamos pela delicadeza e o final feliz.
Pena.

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Sob a Pele ( Under the Skin )

Quem não viu o filme Sob a Pele, que passou por aqui em maio, não precisa, na minha opinião, correr para a locadora ou para a internet. O filme é uma bobagem só.
Trata-se de um suspense de ficção científica, estrelado pela ótima Scarlett Johansson, que deve ter topado fazer esse filme, ou porque precisava de dinheiro ou porque encarou como um desafio, tornar esse filme um sucesso.

Na primeira metade do filme, seu personagem é uma mulher sedutora, impassível, que sai à caça de homens solitários, para atraí-los para sua "casa" e matá-los.
Na outra metade, seu personagem se humaniza e ela se torna insegura e assustada. 

Por todo o desenvolvimento do filme, não é difícil perceber depois de um tempo, que esse personagem, sem nome, sem emoção e assassino, não é humano. Realmente, trata-se de um alienígena, revelado no final de 1h48m, de total curiosidade sobre se o filme vai melhorar.

A Cezar o que é de Cezar. Tenho que dar crédito ao diretor, na forma como contou essa história recheada de bobagens. As imagens do ponto de vista plástico é muito bacana e moderna. Não há sangue, nem violência enquanto a personagem é fria. Eu diria que é até elegante.Cheio de metáforas.Mas não é para entender nada, cada um dá a sua versão e não se chega a lugar nenhum.
Chato.

terça-feira, 22 de julho de 2014

Oscar Wilde

Certas pessoas não passam pela vida. Elas marcam a vida. Delas e das outras pessoas. Algumas pela genialidade, outras pela estupidez, outras pela maldade, outras pela generosidade. Não importa a razão, mas de vez em quando, elas são lembradas.
Hoje foi assim. Em uma rápida associação de idéias, lembrei de uma das mais famosas frases de Oscar Wilde:

               " Os loucos as vezes se curam, os imbecis nunca. "

Daí a pensar em escrever sobre ele, foi um pulo.

Wilde nasceu na Irlanda, em 1854, e morreu precocemente, 46 anos depois, em Paris. Escritor, pensador e dramaturgo, ficou bastante popular, em Londres, por volta dos anos 1890, por suas peças teatrais.Escreveu um único romance, O Retrato de Dorian Gray, considerado por vários críticos como uma obra-prima da literatura inglesa, e já adaptado ao cinema, mais de uma vez.
Ficou conhecido também por sua personalidade extravagante e humor ácido.
Em 1895, foi condenado a dois anos de prisão por ser homossexual. Após o período do cárcere, viu sua saúde e reputação arruinadas.

Escolhi algumas das incríveis frases desse pensador,
para dividir aqui no blog.

" Viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas apenas existe. "

" Hoje em dia sabemos o preço de tudo e o valor de nada."

" Escolho meus amigos pela cara lavada e a alma exposta "

" Crer é muito monótono, a dúvida é apaixonante "

" Um homem bem educado jamais fere os sentimentos das outras pessoas.......sem querer."

" A cada bela impressão que causamos, conquistamos um inimigo. Para ser popular é indispensável ser medíocre. "

" Meu gosto é muito simples. Gosto do melhor de tudo."

" As mulheres são feitas para serem amadas, não para serem compreendidas."

" Demasiada maquiagem e muito pouca roupa para vestir, é sempre um sinal de desespero para a mulher. "

" Nunca deixe de perdoar seus inimigos. Nada os aborrece tanto."

" Frequentemente tenho longas conversas comigo mesmo, e sou tão inteligente que algumas vezes não entendo uma palavra do que estou dizendo."

" Quando eu era jovem pensava que o dinheiro fosse a coisa mais importante. Hoje tenho certeza."

" Pouca sinceridade é uma coisa perigosa e muita sinceridade é absolutamente fatal."

" Um verdadeiro amigo te apunhala pela frente."

" Se você não se atrasar demais, posso te esperar a vida inteira."

" Nunca confie em uma mulher que diz a verdadeira idade, pois se ela diz isso.... ela é capaz de dizer qualquer coisa. "


Esse cara era um gênio.

    

sexta-feira, 18 de julho de 2014

O Grande Hotel Budapeste ( The Grand Budapest Hotel )

Vi esse excelente filme do diretor Wes Anderson há algum tempo e não sei porque, esqueci de comentar aqui no blog. Acho que foi a Copa do Mundo que me anestesiou para as outras coisas do mundo, além do futebol.
O Grande Hotel Budapeste é recheado de atores de primeira, alguns já premiados com a estatueta mais cobiçada por todos, O Oscar. A maioria tem uma aparição relâmpago, porém determinante para o sucesso do filme. O ótimos Adrien Brody, Willem Dafoe, Jude Law, Tilda Swinton, Tom Wilkinson, Edward Norton e Léa Seydoux, são alguns dos craques que participaram e nos brindaram no filme.
O personagem principal é vivido pelo excelente Ralph Fiennes ( de O Paciente Inglês, entre outros) e Tony Quinonez, um moleque de 18 anos, muito competente.

Bom, quando o filme começa, tem-se a impressão que vai ser confuso e será preciso correr atrás para entender. Não, não se engane.O filme flui super bem e de forma muito interessante.
Fiennes e Quinonez
O filme conta a história do atual dono do hotel, que conta para o personagem do Jude Law, a história de como ele, chamado Zero, quando novato, conheceu o antigo concierge do Budapeste,M. Gustave, vivido por Ralph Fiennes, e a história que esse lhe contou. Parece confuso? Mas não é.
A bela amizade desenvolvida entre eles, as situações em que se metem, o cenário incrível e a extraordinária composição do personagem M.Gustave, garantem a qualidade do filme.
Quem ainda não viu, corre para o cinema.
Fica a dica.   

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Não Choro por ti Argentina

Sempre ouvi dizer que a Argentina tinha influência européia, nos costumes, hábitos e educação. Tinham um padrão superior aos brasileiros.... balela.
Os argentinos chegaram duros, sem um tostão para deixar por aqui, como turista. Sem dinheiro para hospedagem e para comer. Ficaram pelas praças, pelas praias, no espaço cedido pela Prefeitura do Rio, no Terreirão do samba, no sambódromo, no estacionamento do Centro de Tradições nordestinas, espalhados pela cidade. Comeram no restaurante popular destinados a pessoas sem teto e carentes.
Emporcalharam a cidade desde o lixinho até o lixão escatológico.    


 Quebraram estádios, promoveram o quebra-quebra nas ruas, picharam o sambódromo,sacanearam os brasileiros com o 7 x 1, e a antiga rivalidade Pelé x Maradona x Messi.

"Enterraram" o Brasil nas areias de Copacabana.

                                                                                                                                                                                                                                                                                           Queimaram a nossa Bandeira.
Ainda sim, disseram não entender porque os brasileiros torceram contra eles na final da Copa do Mundo. Mas como torcer por " hermanos " tão mal educados?.


A rivalidade Brasil x Argentina será eterna. Não sei como começou, nem se um dia vai acabar. Acho que não. Mas não precisava ser tão suja.

domingo, 13 de julho de 2014

A COPA das COPAS

A Copa do Mundo no Brasil acabou. E deu certo, apesar de tudo que foi falado antes de seu início.
Não ganhamos a Copa, mas certamente fizemos um golaço. Aliás, fizemos vários golaços.
Recebemos bem nossos visitantes, todos ficaram muito bem impressionados com nossa cordialidade, simpatia e a forma com que todos se esforçavam para entender idiomas que não falamos.
Respeitamos nossos visitantes, aceitando com alegria e também participando da bagunça que fizeram no Rio de Janeiro.
Não causamos grandes problemas, daqueles que param nas delegacias.
Agradamos aos gringos com nossas comidas e bebidas, aliás farofa e caipirinha ganharam disparados.
Nossas paisagens são de encher os olhos dos mais exigentes. Nossa geografia é linda, e nossas visitas não resistiram aos encantos verde e amarelo.
Foi uma Copa alegre, relaxada, descompromissada. O único compromisso dos turistas foi torcer e se divertir. Sua seleção, ficou de fora? Paciência, mas a alegria continuou.
Continuou até hoje quando a Argentina chorou e a Alemanha comemorou o reconhecimento por um trabalho sério, um planejamento que começou em 2006.O Cristo Redentor se cobriu com as cores da seleção campeã. Foi a nossa homenagem ao campeão.
Parabéns a seleção da Alemanha.
Os alemães foram simpáticos, educados e generosos. 
Parabéns aos alemães.


Foi a Copa das Copas com jeitinho brasileiro.
Até a próxima e voltem sempre !

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Como aumentar o apetite sexual feminino

Bom essa novidade interessa a homens e a mulheres, afinal de contas, os homens querem agradar as mulheres e as mulheres adoram se agradar. 
Reportagem publicada na revista científica " Archives of Gynecology and Obstetrics ", relata o estudo realizado por pesquisadores do Hospital Regional Santa Clara, em Trento, Itália, com um grupo de mulheres italianas entre 18 e 43 anos, divididas em dois grupos.Em um deles, as mulheres toparam consumir uma ou mais maçãs por dia, enquanto no outro grupo, o consumo foi menor que uma maçã.
Os pesquisadores acreditam que a substância florizina, encontrada na maçã é muito semelhante ao estradiol, hormônio feminino importante na excitação sexual.
Além das maçãs, chocolate e vinho, tem também polifenóis e antioxidantes que aumentam o fluxo sanguíneo para a genitália. Ou seja, maçã, chocolate e vinho além de gostosos, mandam um bolão!
A conclusão dos pesquisadores foi que a maçã aumenta a lubrificação e a função sexual feminina, aumentando, portanto, o prazer sexual.
Quem não tem uma macieira por perto, corre para o supermercado ou abre um espaço na sala para plantar a árvore


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Fica a dica.

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Perder, Ganhar e Viver

Ainda não conseguimos aceitar a nossa derrota de 7 x 1 para a Alemanha.Parece um pesadelo do qual nunca vamos acordar. A imprensa do Brasil e do mundo não nos deixa esquecer. As conversas na rua, nos bares, em todos os lugares, não nos deixam esquecer.Pensando nisso, resgatei um texto de Carlos Drummond de Andrade, um dos maiores poetas brasileiros, que escreveu sobre a nossa derrota  em 1982, na Copa da Espanha. O texto foi publicado naquele ano, no Jornal do Brasil.Peço licença ao poeta para alterar o texto original, adaptando-o a nossa Copa e a nossa derrota para a Alemanha. As palavras grifadas foram alteradas por mim.

Perder, ganhar, viver
Vi gente chorando na rua, quando o juiz apitou o final do jogo perdido; vi homens e mulheres pisando com ódio os plásticos verde-amarelos que até minutos antes eram sagrados; vi bêbados inconsoláveis que já não sabiam por que não achavam consolo na bebida; vi rapazes e moças festejando a derrota para não deixarem de festejar qualquer coisa, pois seus corações estavam programados para a alegria; vi o técnico incansável e teimoso da Seleção xingado de bandido e queimado vivo sob a aparência de um boneco, enquanto o jogador que errara muitas vezes ao chutar em gol era declarado o último dos traidores da pátria; vi a notícia do suicida do Ceará e dos mortos do coração por motivo do fracasso esportivo; vi a dor dissolvida em uísque escocês da classe média alta e o surdo clamor de desespero dos pequeninos, pela mesma causa; vi o garotão mudar o gênero das palavras, acusando a mina de pé-fria; vi a decepção controlada do presidente, que se preparava, como torcedor número um do país, para viver o seu grande momento de euforia pessoal e nacional, depois de curtir tantas desilusões de governo; vi os candidatos do partido da situação aturdidos por um malogro que lhes roubava um trunfo poderoso para a campanha eleitoral; vi as oposições divididas, unificadas na mesma perplexidade diante da catástrofe que levará talvez o povo a se desencantar de tudo, inclusive das eleições; vi a aflição dos produtores e vendedores de bandeirinhas, flâmulas e símbolos diversos do esperado e exigido título de campeões do mundo pela quarta vez, e já agora destinados à ironia do lixo; vi a tristeza dos varredores da limpeza pública e dos faxineiros de edifícios, removendo os destroços da esperança; vi tanta coisa, senti tanta coisa nas almas...
Chego à conclusão de que a derrota, para a qual nunca estamos preparados, de tanto não a desejarmos nem a admitirmos previamente, é afinal instrumento de renovação da vida. Tanto quanto a vitória estabelece o jogo dialético que constitui o próprio modo de estar no mundo. Se uma sucessão de derrotas é arrasadora, também a sucessão constante de vitórias traz consigo o germe de apodrecimento das vontades, a languidez dos estados pós-voluptuosos, que inutiliza o indivíduo e a comunidade atuantes. Perder implica remoção de detritos: começar de novo.
Certamente, fizemos tudo para ganhar esta caprichosa Copa do Mundo. Mas será suficiente fazer tudo, e exigir da sorte um resultado infalível? Não é mais sensato atribuir ao acaso, ao imponderável, até mesmo ao absurdo, um poder de transformação das coisas, capaz de anular os cálculos mais científicos? Se a Seleção fosse à Espanha, terra de castelos míticos, apenas para pegar o caneco e trazê-lo na mala, como propriedade exclusiva e inalienável do Brasil, que mérito haveria nisso? Na realidade, nós fomos lá pelo gosto do incerto, do difícil, da fantasia e do risco, e não para recolher um objeto roubado. A verdade é que não voltamos de mãos vazias porque não trouxemos a taça. Trouxemos alguma coisa boa e palpável, conquista do espírito de competição. Suplantamos quatro seleções igualmente ambiciosas e perdemos para a quinta. A Alemanha não tinha obrigação de perder para o nosso gênio futebolístico. Em peleja de igual para igual, a sorte não nos contemplou. Paciência, não vamos transformar em desastre nacional o que foi apenas uma experiência, como tantas outras, da volubilidade das coisas.
Perdendo, após o emocionalismo das lágrimas, readquirimos ou adquirimos, na maioria das cabeças, o senso da moderação, do real contraditório, mas rico de possibilidades, a verdadeira dimensão da vida. Não somos invencíveis. Também não somos uns pobres diabos que jamais atingirão a grandeza, este valor tão relativo, com tendência a evaporar-se. Eu gostaria de passar a mão na cabeça de Felipe Scolari e de seus jogadores, reservas e reservas de reservas, como Maxwell, o viajante não utilizado, e dizer-lhes, com esse gesto, o que em palavras seria enfático e meio bobo. Mas o gesto vale por tudo, e bem o compreendemos em sua doçura solidária. Ora, o Scolari! Ora, os atletas! Ora, a sorte! A Copa do Mundo de 2014 acabou para nós, mas o mundo não acabou. Nem o Brasil, com suas dores e bens. E há um lindo sol lá fora, o sol de nós todos.
E agora, amigos torcedores, que tal a gente começar a trabalhar, que o ano já está na segunda metade?

Carlos Drummond de Andrade.

terça-feira, 8 de julho de 2014

Perdemos a Copa

Pensando friamente, para o objetivo da seleção brasileira, perder por 1 x 0 ou 7 x 1, não faz diferença. Perdemos a Copa. Mas não é bem assim. Perdemos em casa. E nossas expectativas ? E as manifestações contra os gastos da Copa ? Merecíamos ganhar. Claro que todo mundo que participa do Mundial acha isso. Mas nós merecíamos mais. Não sei porque, racionalmente. Nossa equipe nem era tão boa assim, mas merecíamos caramba.
Não jogamos hoje.Não entramos em campo.A Alemanha jogou sozinha. Ganhou fácil e nem acreditou. Acho até que depois do terceiro gol, ficaram tão constrangidos, que praticamente não comemoraram. Nisso precisamos agradecer a Alemanha. Foram cavalheiros, não nos humilharam. Mas a derrota foi humilhante. Foi por 7 !
Um dia para esquecer, uma Copa para não lembrar.
Foi porque o Neymar não jogou ? Por que o Thiago estava fora? Acho que não. Foi um pesadelo.
Os jogadores choraram, os brasileiros choraram.
Mas apesar dos pesares, ainda nos orgulhamos de ser brasileiros.

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Trapalhada Verde e Amarela

Lei Federal publicada no D.O, na última sexta feira, de autoria do Senador Cristóvão Buarque, obriga todas as escolas de ensino básico a exibir filmes nacionais, pelo menos duas horas por mês.
Se o objetivo é criar futuros admiradores do cinema brasileiro, é no mínimo absurdo. Certamente, essa forma reducionista e castradora, é imoral. Além disso, a produção cinematográfica no Brasil, dirigida a crianças, não é suficiente para preencher um semestre.
Se o objetivo é desenvolver na criançada a capacidade de análise, discussão e síntese, é no mínimo risível. Primeiro, porque com raríssimas e honrosas exceções, o cinema nacional é pobre de roteiro e argumento, não suscitando míseros 10 segundos de reflexão. Depois, filmes brasileiros são recheados de palavrões e sacanagens.É isso que queremos mostrar aos brasileirinhos ?

Certa vez, em Paris, visitando o Espaço Dali, me deparei com grupos de crianças com, no máximo 8 anos, explorando com as professoras a arte de Salvador Dali. A professora apontava para uma gravura, explicava, perguntava, ou seja, desenvolvia nas crianças o interesse pela arte.

Por aqui continuamos com ideias equivocadas de como tornar os brasileiros, cidadãos de primeiro mundo.

sábado, 5 de julho de 2014

CARTÃO VERMELHO PARA ZUÑIGA

Criminoso. Esse é o único adjetivo para falar do jogador colombiano Zuñiga, que tirou Neymar da Copa do Mundo.
A Colômbia vinha fazendo um futebol impecável, futebol bonito de se ver. Com 100 % de aproveitamento, mostrava um novo país para o mundo. Seu jogador mais importante, o jovem James Rodriguez encantava a todos.
Até que, após diversas investidas maldosas sobre Neymar, Zuñiga conseguiu o que queria. Machucar nosso guerreiro. Foi feio, foi de propósito, foi criminoso.
Zuñiga não quebrou somente uma vértebra da coluna de Neymar. Fez muito pior. Acabou com o sonho de um garoto que  pensou em jogar a Copa no seu país, encantar a 200 milhões de brasileiros e quem sabe, levantar a taça. O Sr. Zuñiga fez mais do que tirar o nosso jogador de combate. Deixou o país triste e apreensivo. E agora, sem Neymar ?.
Essa Copa do Mundo é emblemática para o Brasil, por tudo que antecedeu ao seu início. Só nós sabemos.Merecíamos manter a esperança até o último segundo.
O Sr. Zuñiga manchou o futebol da Colômbia.
Uma mordida vale 9 jogos fora, e uma vértebra quebrada D. FIFA, quanto vale? Esperamos uma punição rigorosa para esse jogador que devia abandonar os campos de futebol e se dedicar às artes marciais.
A Colômbia não merecia isso. A Colômbia não merece o Sr. Zuñiga.